Soft Skills e Reskilling: por que a indústria valoriza cada vez mais essas competências nos técnicos?
- marciompc4
- 28 de ago.
- 2 min de leitura
O mercado de trabalho técnico está em plena transformação. Se antes o foco estava quase exclusivamente nas habilidades práticas e no domínio de equipamentos e processos, hoje as empresas buscam muito mais do que conhecimento técnico: elas querem profissionais completos, que saibam se adaptar, aprender continuamente e trabalhar em equipe. É nesse cenário que soft skills e reskilling se tornam fatores decisivos para a empregabilidade.
O que são soft skills?
Soft skills são as chamadas competências comportamentais: comunicação, liderança, pensamento crítico, criatividade, inteligência emocional, colaboração e resolução de problemas. Elas complementam as habilidades técnicas (hard skills) e fazem toda a diferença no dia a dia profissional.
Um técnico em enfermagem, por exemplo, precisa não apenas dominar procedimentos clínicos, mas também saber lidar com pacientes em situações de vulnerabilidade. Da mesma forma, um técnico em segurança do trabalho precisa ter boa comunicação e persuasão para conscientizar colegas e gestores sobre medidas preventivas.

Reskilling: o diferencial da atualização contínua
Outro ponto em alta no mercado é o reskilling, ou seja, a requalificação profissional. Em tempos de automação, inteligência artificial e novas demandas da indústria, os profissionais que mais se destacam são aqueles que estão dispostos a aprender sempre.
Um técnico em química que se atualiza sobre normas ambientais, ou um técnico em agropecuária que busca práticas sustentáveis, por exemplo, se tornam mais competitivos porque mostram capacidade de acompanhar as mudanças do setor.
Por que a indústria valoriza tanto esses aspectos?
As empresas perceberam que, em um mundo de transformações rápidas, as máquinas podem executar processos, mas só as pessoas trazem flexibilidade, criatividade e empatia. Por isso, quando contratam técnicos, elas avaliam não apenas a formação, mas também a postura, a capacidade de adaptação e a abertura para aprender coisas novas.
Dados de pesquisas de empregabilidade já apontam: candidatos com soft skills desenvolvidas têm maior chance de contratação e progressão na carreira do que aqueles que se limitam às competências técnicas.
Como desenvolver essas competências?
Participando de atividades práticas que simulam situações reais de trabalho.
Engajando-se em projetos em grupo, que exigem colaboração e liderança.
Mantendo-se atualizado por meio de cursos, workshops e treinamentos complementares.
Praticando autoconhecimento e inteligência emocional no dia a dia.
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